13/09/2010

Alstom

Alstom (GEC Alsthom, originalmente Alsthom) é um grupo industrial francês que atua na área de infraestrutura de energia e transporte, presente em dois segmentos: indústria de materiais ferroviários (por exemplo, composições de alta velocidade, metros, etc.) e produção de energia (construção de usinas, equipamentos, prestação de serviços). Segundo a página oficial da empresa na Internet, em 2007 ela era formada por 65.000 colaboradores distribuídos em 70 países do mundo, sendo o maior construtor mundial de usinas elétricas e fornecedor de turbinas, geradores e trens de alta velocidade. No Brasil a empresa é composta por 3000 colaboradores, com sede em São Paulo.
Dentre os produtos fabricados pela Alstom estão:
- Veículos ferroviários
- Trens de alta velocidade
- Elevadores

Vários componentes para material circulante dos Caminhos de Ferro Portugueses
Sistemas de potência
Boilers
Sistemas de controle ambiental
Turbinas (hidroeletricas, gás, etc.)
Geradores
Projetos completos de usinas
Sistemas eólicos de geração de energia

Responsabilidade Socioambiental

A Alstom considera a preservação do meio ambiente uma questão central para o Grupo.

A Alstom investe 1 milhão de Euros por ano em projetos socioambientais desenvolvidos em todo o mundo.
A Alstom em parceria a ONG Conservação Internacional, propõe com este projeto o reflorestamento de uma das matas mais importantes do Brasil: A Mata Atlântica.
O objetivo global do projeto é restaurar 15 milhões de hectares de mata degradada até 2050. Isto representa 12% de reflorestamento da mata original, que somados aos 8% somente que restam hoje, resultarão em 20% de floresta recuperada.
A Alstom, durante 1 ano, apoiará projeto em diferentes escalas: local, regional e em ações que englobem todo o bioma
A unidade possui 822 mil m² de área total e emprega mais de 1.800 pessoas.


Urmet Daruma

                          

Localizada na cidade de Taubaté desde o início de suas atividades industriais, em 1972, a fábrica da Urmet Daruma está situada em um terreno de 54 mil metros quadrados, desses, 12 mil de área construída.
A empresa conta com mais de 950 colaboradores alocados nas áreas fabris e de serviços. Suas instalações possuem máquinas e equipamentos de última geração, o que resulta na produção peças, controle das placas eletrônicas e montagem dos produtos com alta qualidade e eficiência. Investimentos em pesquisa, aprimoramento dos recursos humanos e otimização dos processos produtivos, visando a melhoria contínua qualidade e a satisfação dos clientes são alguns dos motivos pelos quais a empresa alcançou o respeito e credibilidade junto ao mercado.
Atualmente a Urmet Daruma é referência como fabricante de produtos como impressoras fiscais e não fiscais, mini-terminais thin client, terminais PDV, micro-computadores, telefones públicos, modems e interfaces celulares, entre outros produtos.

Henri Ford
Ford foi um inventor prolífico e registrou 161 patentes nos EUA. No dia 16 de junho de 1903, dia da fundação da Ford Motor Company, foi investido um capital de US$150 000 (em valores da época), de doze sócios, sendo que US$28 000 foram investidos pelo próprio Ford, com então 40 anos na época.
Ford deixou a maior parte de sua grande riqueza para a Fundação Ford, mas providenciou para que sua família pudesse controlar a companhia permanentemente.
Ford nasceu em 30 de junho de 1863, em uma fazenda próxima a um município rural a oeste de Detroit, no estado do Michigan (este espaço hoje faz parte de Dearborn). Seu pai, William Ford (1826-1905), nasceu em County Cork, Irlanda. Os irmãos de Henry Ford são: Margaret Ford (1867-1868); Jane Ford (c 1868-1945), William Ford (1871-1917) e Robert Ford (1873-1934).
Ford iniciou sua trajetória com motores, digamos assim, na fazenda de seu pai. A vida na fazenda era difícil, exigia serviços pesados feitos à mão. Aos 19, Ford entrou para a Companhia Westinghouse, no conserto e na montagem de locomóveis a vapor. Dois anos depois, Ford construiu seu primeiro motor desse tipo, movido a gasolina.
Por volta do ano de 1890, Ford assumiu o lugar de engenheiro maquinista na cidade de Detroit na Edison Illuminating Company. Depois de vários testes, Henry Ford planejou formas de melhorar o Quadriciclo.Henry Ford foi um cristão episcopal que era contra a guerra, argumentando que ela era um desperdício de tempo.O pastor episcopal de Ford, Reverendo Samuel S. Marquis, acompanhou-o na viagem.
As idéias de Henry Ford modificaram todo o pensamento da época, foi através delas que se desenvolveu a mecanização do trabalho, produção em massa, padronização do maquinário e do equipamento, e por consequência dos produtos, forte segregação do trabalho manual em relação ao trabalho braçal, o operário não precisava pensar apenas fazer seu trabalho com o mínimo de movimentação possível. Ford tinha por objetivo produzir um veículo a partir do zero, sem dependência de comércio externo. Em 1912, Ford cooperou com Agnelli da Fiat para lançar as primeiras montadoras de automóveis italianas.
Na década de 1920 Ford também construiu instalações na Austrália, na Índia e na França, e, por volta de 1929, ele teve concessionários de sucesso em seis continentes.
A Ford Motor Company trabalhou para conduzir os negócios em todas as nações com as quais os EUA mantinham relações diplomáticas pacíficas:

Ford da Austrália

Ford do Reino Unido

Ford da Argentina

Ford do Brasil

Ford do Canadá

Ford da Europa

Ford da Índia

Ford da África do Sul

Ford do México

Autolatina

Mazda

Volvo Cars desde 1999

Jaguar desde 1990

Por volta de 1932, a Ford fabricava um terço de todos os automóveis do mundo.

É difícil lembrar como era a vida antes de o sr. Ford começar a pregar sua doutrina da salvação".


Volkswagem


A Volkswagen (pronuncia-se "folks váguen", traduzido: "carro do povo"), ou simplesmente Volks (pronuncia-se "folks", traduzido: "do povo"), é uma das maiores fabricantes de automóveis do mundo, com sede mundial na cidade de Wolfsburg, Alemanha.

O Grupo Volkswagen, além da marca Volkswagen, é também proprietário das marcas Audi, Bentley, Bugatti, Lamborghini, Seat, Skoda, Aston Martin e Volkswagen Caminhões e recentemente acionista controladora da Scania.
Recentemente, a Porsche tornou-se o principal acionista da VW, ultrapassando o até então maior acionista, o governo do estado alemão da Baixa Saxônia.
A Volkswagen também patrocina alguns eventos esportivos, como o Rali Dakar, a Seleção Argentina de Futebol e a Seleção Brasileira de Futebol, além da Academia do David Beckham. Também patrocinou os Jogos Olímpicos de Verão de 2008 e patrocina o time alemão VfL Wolfsburg.História
Origem: Década de 30, século XX, Alemanha
A origem da empresa remonta à longínqua década de 1930 na Alemanha nazista, e ao projeto de construção do automóvel que ficaria conhecido no Brasil como "Fusca", em Portugal como "Carocha", na Alemanha como "Käfer" e nos Estados Unidos e Reino Unido da Grã-Bretanha, como "Beetle". O desejo de Adolf Hitler era o de um automóvel barato, e que qualquer pessoa pudesse comprá-lo através de um sistema de poupança voltado para sua aquisição, uma espécie de programa de carro popular. O engenheiro encarregado de desenvolver o modelo foi Ferdinand Porsche (1875-1952), apesar de grande parte de seu desenho ter sido inspirado nos carros desenvolvidos por Hans Ledwinka para a empresa Tatra.
Cerca de 336 mil pessoas pagaram pelo modelo, e protótipos do carro, chamados em alemão KdF-Wagen (KDF significa Kraft durch Freude, em português, "força através da alegria", um dos lemas do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, o conhecido Partido Nazista), surgiram a partir de 1936, sendo os primeiros modelos produzidos em Stuttgart. O carro já possuía as curvas de seu formato característico e o motor refrigerado a ar, de quatro cilindros, montado na traseira, similar ao Tatra. Erwin Komenda, chefe de desenho da Porsche de longa data, desenvolveu o corpo do protótipo que seria igual ao dos Carochas/Fuscas posteriores.
A nova fábrica - implantada numa cidade que foi criada em torno da mesma e batizada de KdF-Stadt (atual Wolfsburg) - só havia produzido algumas unidades quando a Segunda Guerra Mundial iniciou-se em 1939. Como consequência da guerra, sua produção foi adaptada para veículos militares, como o jipe Kübelwagen, o modelo anfíbio Schwimmwagen e o Kommandeurwagen.
A Volkswagen enfrentou sérios problemas em fins dos anos 60, com o insucesso dos "tipo 3" e "tipo 4" também com o K70, baseado em modelo da montadora NSU. A empresa sabia que a produção do "Käfer" (Carocha, Fusca) iria terminar algum dia, porém o enigma sobre como substituí-lo se convertera num pesadelo. A chave para o problema veio da aquisição da Audi/Auto-Union, em 1964. A Audi possuía os conhecimentos tecnológicos sobre tração dianteira e motores refrigerados a água dos quais a Volks tanto necessitava para produzir um sucessor de seu "tipo 1". A influência da Audi abriu caminho para uma nova geração de Volkswagens: Polo, Golf e Passat.
A produção do Käfer na fábrica de Wolfsburg cessou em 1974, sendo substituído pelo Golf. Era um veículo totalmente diferente de seu predecessor, tanto na mecânica quanto no desenho, com suas linhas retas desenhadas pelo projetista italiano Giorgetto Giugiaro). Seu desenho seguiu tendências estabelecidas pelos pequenos modelos familiares, tais como o Mini Cooper, de 1959 e o Renault 5, de 1972 -- o Golf tinha um motor refrigerado a água montado transversalmente, desenho "hatch-back" e tração dianteira, uma configuração que tem dominado o mercado desde então. A produção do Käfer (Carocha/Fusca) continuou em fábricas alemãs menores até 1978, porém o grosso da produção foi deslocado para o Brasil e o México.
Desde a introdução do Golf, a Volkswagen tem oferecido uma gama de modelos semelhantes a de outros fabricantes europeus. O Polo, menor em tamanho que o Golf e introduzido na mesma época, os esportivos Scirocco e Corrado, e o Passat, de maior tamanho, foram os mais importantes e significativos. Em 1998 a Volks lançou o chamado New Beetle, um carro com plataforma baseada no Golf e desenho que lembrara o "Beetle"/"Käfer". Em 2002, a empresa alemã - cujo nome traduzido ao português significa "carro do povo" - lançou dois automóveis para o segmento de alto luxo: a limusine Phaeton(como chamam os sedãs na Alemanha,seu maior mercado) e o SUV Touareg.
Em 30 de julho de 2003, o último Carocha/Fusca foi produzido no México, selando para o modelo um total de 21.529.464 unidades produzidas em todo o mundo.
Hoje, a Volkswagen é parte do Volkswagen AG (Volkswagen Aktiengesellschaft), que inclui as marcas:

Audi -- antiga Auto Union/DKW -- comprada da Daimler-Benz em 1964-1966.

NSU Motorenwerke AG -- comprada em 1969 pela divisão Audi. A marca não é mais usada desde 1977.

SEAT -- marca espanhola adquirida em 1987.

Škoda -- adquirida em 1991.

Bentley -- adquirida em 1998 da empresa inglesa Vickers, junto com a marca Rolls-Royce.

Bugatti -- adquirida em 1998.

Lamborghini -- adquirida em 1998.
De julho de 1998 até dezembro de 2002 a divisão Bentley da Volkswagen também vendeu automóveis sob a marca Rolls-Royce, após acordo com a também alemã BMW, a qual comprara os direitos de uso do nome. A partir de 2003, apenas a BMW pode fabricar automóveis com a marca Rolls-Royce.


Por Luriane Larissa

Taubaté na Atualidade

Industria Automotiva em Taubaté

Atualmente, Taubaté apresenta-se como um importante centro industrial do média do Vale do Paraíba paulista, contando com numerosas indústrias de pequeno, médio e grande porte. Sua produção industrial é bastante diversificada, abrangendo desde óculos e botões até motores e turbinas gigantescas. Além das inúmeras indústrias já instaladas e em pleno funcionamento, muitas outras estão em fase de implantação, através da competente atuação do GEIN – Grupo de Expansão Industrial, setor da Prefeitura Municipal, incumbido do desenvolvimento dos dois distritos industriais do município: Quiririm e Uma.
O programa de Expansão Industrial de Taubaté tem como objetivo a perfeita integração entre a área industrial, o desenvolvimento tecnológico ( através do apoio da Universidade de Taubaté) e no meio ambiente. Além de oferecer uma infra-estrutura para a instalação de indústrias, o Projeto preocupa-se em melhorar as condições naturais do local sem alterá-lo, preservando, assim, a Natureza.
Localizado estrategicamente na Rodovia Presidente Dutra, com acesso direto á Rodovia Carvalho Pinto e com fácil acesso á Rodovia Fernão Dias, o Parque Industrial de Taubaté está perto de tudo o que uma indústria precisa: proximidade com grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, com os portos de São Sebastião e Santos, e com os principais aeroportos de São Paulo, além de contar com uma ampla estrutura interna, onde a natureza e a tecnologia se harmoniosamente. Tudo isso para sua indústria se instalar e se desenvolver na melhor região do Estado de São Paulo.
Entre as principais indústrias atualmente instaladas no Parque Industrial de Taubaté, destacam-se:

- Ford do Brasil S.A (motores e fundição)

- Volkswagen (montadora de automóveis)

- Mecânica Pesada ( motores e turbinas)

- I.Q.T. ( ácidos ortoftálicos)

- Daruma ( telefone)

- Zolco ( manutenção e equipamentos industriais)

- Plasbaté ( plastificante)

- Vision ( industria ótica)

Entretanto, mesmo tendo adquirido características de cidade industrializada, Taubaté mantém ainda sua tradição agropecuária, com numerosas propriedades rurais q produzem leite, arroz, batata, feijão, milho e hortifrutigranjeiros. No aspecto urbano, o antigo núcleo colonial que deu origem á cidade, encontra-se completamente diluído em meio ao próprio centro comercial, já bastante expandido.

ACIT - Assoçiação Comercial Industrial de Taubaté


      Aprovação da proposta de reforma do Estatuto Social da Associação Comercial e Industrial de Taubaté,. A presente assembléia foi presidida pelo presidente da ACIT, o Sr. Yasto Saiki, que apresentou a ordem do dia dando a todos conhecimento do seu teor, através da leitura dos artigos do Estatuto Social e Industrial de Taubaté. Os serviços colocados à disposição da comunidade poderão ser cobrados, para a cobertura dos custos operacionais, a critério da diretoria. As restrições descritas no parágrafo anterior se estendem à pessoa física dos sócios, proprietários e representante legal da empresa associada excluída. Para exercitar os direitos de usuário do SCPC, o associado deverá estar enquadrado na categoria de contribuinte e preencher os requisitos do Regimento Interno do SCPC.

Todos os membros dos órgãos de direção da ACIT desempenharão suas funções gratuitamente;
O mandato da Diretoria e dos Conselhos Fiscal e Consultivo coincidirão sempre com o ano civil, devendo a posse dos mesmos ser realizada na primeira semana do mês de janeiro subseqüente às eleições.
Ao Vice Presidente compete: substituir o Presidente em suas ausências e impedimentos; comparecer e participar das reuniões da Diretoria, com direito a voto; assinar, conjuntamente com o Presidente, na falta do Diretor para Assuntos de Finanças e Patrimônio, cheques e quaisquer outros títulos e documentos dos quais resultem responsabilidade pecuniária para a ACIT;
Ao Diretor para Relacionamento do Comércio compete: substituir o Vice Presidente em suas ausências e impedimentos; fomentar o desenvolvimento das atividades do comércio no município;
Ao Diretor para Relacionamento da Indústria compete:
a) desenvolver e fomentar o desenvolvimento das atividades da indústria no município.
b) Compete ao Conselho Fiscal: apresentar, anualmente, parecer sobre as contas da Diretoria Executiva; reunir-se ordinariamente, sempre que for solicitado por esta, para tratar de assuntos econômicos financeiros da ACIT;
c) indicar um de seus membros para assumir a Presidência da ACIT, no caso de renúncia coletiva da Diretoria que completará o mandato dos renunciantes.
As reuniões extraordinárias do Conselho Consultivo serão convocadas pelo Presidente, ex-oficio, ou mediante solicitação da Diretoria Executiva.
Em caso de demissão coletiva dos membros do Conselho Consultivo, o Presidente deverá convocar eleições para o novo Conselho Consultivo, nos termos do título V deste estatuto, no que couber.
A Diretoria Executiva poderá criar tantos departamentos quantos forem necessários para prestação de serviços de atendimento aos associados e consecução dos fins da ACIT, com regulamentos aprovados pela mesma.
A Diretoria Executiva poderá, a qualquer momento, destituir do cargo os coordenadores dos departamentos e seus auxiliares, nomeando seus substitutos.
O SCPC será dirigido por um funcionário ocupante do cargo de Encarregado de Analise de Crédito Executivo, nomeado pela Diretoria Executiva da ACIT;
O SCPC terá seu funcionamento de conformidade com o “Regimento Interno” aprovado pela Diretoria da ACIT.
As eleições para os cargos da Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e Conselho Consultivo da ACIT serão realizadas, obrigatoriamente, no mês de novembro do último ano do mandato dos mesmos, e serão feitas pelo sistema de voto secreto e por chapas completas.
Até 15 dias antes do pleito, serão admitidos os registros de chapas completas, indicando os nomes dos candidatos à Diretoria Executiva, Conselho Fiscal, Consultivo e Suplentes.
Após o encerramento da votação, a própria mesa eleitoral fará a apuração dos votos.
Os bens móveis de qualquer natureza, só poderão ser onerados ou alienados por deliberação da maioria absoluta dos membros da Diretoria Executiva da ACIT.
O patrimônio imobiliário somente poderá ser onerado ou alienado por decisão da maioria dos membros do Conselho Consultivo, em reunião especialmente convocada para esse fim.
A fonte de recursos para manutenção da ACIT resultará execução dos préstimos elencados no art.
O prazo estipulado no caput deste artigo poderá ser revisto para aumentar ou diminuir, por deliberação e aprovação da Diretoria Executiva da ACIT.
A ACIT tem existência distinta da dos seus associados, e estes não responderão solidária ou subsidiariamente pelas obrigações assumidas por esta Associação.
Para desenvolvimento das atividades econômicas do município poderão ser criadas Sedes Distritais da ACIT, para prestação de serviços aos associados, integrantes no quadro de departamentos da associação, sendo seu fundamento regulado por regimento interno e elaborado pela Diretoria Executiva.
Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pela Diretoria Executiva.

C.T.I e Corozita

        C.T.I - Companhia Taubaté Industrial
 
     Fundada em Taubaté pelo empresário Félix Guisard, a C.T.I iniciou suas atividades a 4 de maio de 1891. A primeira fábrica, construída pelo engenheiro Fernando de Mattos, foi instalada para a produção de meias e camisas e meia de algodão. A C.T.I teve em sua primeira diretoria: o empresário Félix Guisard, como 1º Diretor Gerente; o médico Dr.Rodrigo Nazareth de Souza Reis, como 1º Presidente e Valdemar Bertelsen, um experiente homem de negócios, como 1º Diretor Comercial. Os irmãos de Félix Guisard também passaram a colaborar na empresa: Teófilo, como mestre de fábrica; João Batista, como pesquisador de materiais e acionador de caldeiras a vapor e Eugênio, como pesquisador da produção. Em 1898 um incêndio destruiu parte das máquinas e do edifício, mas as dificuldades foram vencidas e em 1903 a C.I.T passou a produzir tecidos lisos (morins), desenhos do tipo Jacquard, brins riscados e toalhas felpudas, produtos de muito consumo na época. A partir dessa época, a C.I.T começou a expandir suas instalações.
      Depois de cuidadosos estudos feitos pelos seus diretores, foram os planos entregues à competência de Lindenberg, Alves & Assunção, engenheiros de vasta cultura e renome, que os transformaram em magnífico projeto. Em 1896 iniciou o serviço de fiação. Seu desenvolvimento foi vertiginoso em poucos anos, devido a abundancia de mão-de-obra e à exploração do trabalho também de mulheres e crianças, bem como o apoio político que recebia do governo municipal e estadual. A indústria absorvia a mão-de-obra de grande parcela da população taubateana, bem como de outras localidades. Distribuía a sua produção em diversas localidades do Estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná.
     A indústria têxtil, explica por seus atrativos da época em que se instalou no Vale do Paraíba e durante muitas décadas constituía uma grande aspiração das correntes migratórias do campo, ávidas pelo emprego seguro e decente na cidade. Em Taubaté quase todas as pessoas com mais de cinqüenta anos trabalharam na C.T.I, que pagava um salário atrativo para as condições da época e assegurava “regalias” próprias do setor.
     Em 1910, a C.T.I instalou a segunda fábrica, com 224 teares manuais para a fabricação de morins; com o passar do tempo, tornou-se famoso o seu morim “Ave-Maria”, que se tornaria o principal produto da empresa. Em 1912, começou a montagem da terceira fabrica, com a instalação de 868 teares manuais, para fabricação de cretones e morins.  Em 1942, ocasião durante de Félix Guisard, o prédio já estava pronto. O grande industrial Félix Guisard conseguiu seu complexo industrial, assessorado por seus filhos Félix, Alberto, Otávio, Raul e outros membros da família; após a morte do empresário em 1942, três de seus filhos passaram a administrar a C.T.I: Félix, a C.T.I, sem dívidas e com boa aceitação de sua produção, principalmente no mercado nacional, viveu sua fase de apogeu, chegando a funcionar com mais de mil teares, empregando cerca de 2.400 funcionários, produzindo o conhecido Morin ‘Ave Matia’(Ave Maria, citada anteriormente), Cretones e Lençóis ‘Canário’, produtos populares, mas boa de boa qualidade, vendidos em grandes quantidades, movimentando elevadas somas em dinheiro, o que conferia à C.T.I uma posição de destaque na indústria têxtil da América Latina. E exportava para os países Aliados (liderados pela Inglaterra; URSS; França e E.U.A) e para o “Eixo” (Alemanha; Itália e Japão), este último através dos navios argentinos, via porto de Santos. Até o inicio da década de 1950, a família Guisard controlou a maioria das ações da empresa, mas, em 1953, a família Veloso Borges, com empresas do Rio de Janeiro, adquiriu o controle de 96% das ações, mantendo o controle acionário da C.T.I até em 1970, quando a maioria das ações da empresa foi adquirida pela Companhia Nacional de Tecidos ‘Nova América’, com sede também no Rio de Janeiro. Depois de 1964, com a nova orientação do governo, os recursos energéticos da região ficaram praticamente proibidos de serem usados pela C.T.I, pois eles passaram a constituir-se em monopólio da União e de suas empresas estatais. Além disso, a indústria não se modernizou, embora sejam poucas as novidades tecnológicas desse setor. E perdeu o fornecimento de algodão que vinha do nordeste e foi obrigada a importar da Inglaterra, de um único fornecedor (acima mencionado) que acabou estrangulando as finanças da empresa.


Corozita Institucional.

O surgimento da era dos plásticos exigiu uma completa reformulação no processo de fabricação e no equipamento industrial utilizado, transformação iniciada em 1947, resultando em sucessivas modernizações até o estágio de completo atendimento as necessidades do mercado, seguindo o padrão internacional de qualidade.



Histórico dos botões: Descobrindo a magia deste pequeno grande acessório.

Foi desenterrado, no Vale do Indo, um amuleto de concha, furado com dois buracos, que poderia ter servido de botão por volta de 3000.a.C. Mil anos depois, as populações da Escócia e do Norte da Inglaterra “fabricavam” botões de um material chamado Azeviche. Os botões reapareceram no final da Idade Média, tanto para segurar quanto parta decorar as vestimentas.


Histórico da Juta.
“A Companhia Fabril de juta Taubaté, fundada em 1927, teve suas instalações ampliadas em, 1931,1933,1943, já na administração do empresário Mário Audrá.
Em 1931, a Companhia iniciou as primeiras plantações de papoula da região do Rio São Francisco, no vale do rio Paraíba, a fim de suprir suas fabricas com matéria –prima nacional.
Quando teve início a II Guerra Mundial (1939), prevendo uma possível falta de matéria-prima estrangeira (a juta da Índia), devido à falta de transporte marítimo, a Companhia voltou suas vistas para o rami do Paraná, o caroá do Nordeste brasileiro e depois para o vale do rio Amazonas, instalando ali, grandes usinas de beneficiamento e incrementando principalmente o plantio da juta no Alto Solimões.
Ao mesmo tempo houve a iniciativa de se plantar juta indiana na fazenda Maristela, propriedade da família Audrá em Tremembé e também na Fazenda da Divisa, em Redenção da Serra.
Em 1946 organizou o curso de alfabetização para adultos, o Departamento de Educação Física para os filhos dos seus dos seus trabalhadores, o Serviço de Assistência Dentária e a distribuição do Abono-Familiar, que foi, sem dúvida, um dos passos mais adiantados no setor de assistência social.
A Companhia Fabril de Juta Taubaté foi desativada em agosto de 1964.”




Félix Guisard

Seus pais, Louis-Felix Guisard (1834 - 1879) e Amélie Mallet Caillaud (1840 - 1934), eram franceses, e que se refugiaram no Brasil após o golpe de estado de 2 de dezembro de 1851, efetuado por Louis-Napoléon Bonaparte.
Nasceu em em 22/01/1862 e faleceu em 29/03/1942.
Aos 17 anos, com a morte do pai dias antes do retorno da família à Europa, Guisard se viu obrigado a assumir a liderança da família de 13 pessoas. A única alternativa foi aceitar a proposta de trabalho em uma fábrica de tecidos na Baixada Fluminense.
O jovem Guisard aproveitou essa única oportunidade para crescer. Dedicou-se nas horas vagas ao aprendizado em cada máquina da produção. O esforço rendeu a ele uma promoção e um ano depois já ocupava o cargo de gerente da fábrica.Depois de alguns anos de trabalho na fábrica fluminense, Guisard já havia acumulado dinheiro suficiente para montar sua própria fábrica. O encontro com um amigo de infância trouxe o jovem empresário para Taubaté, cidade que ainda colhia os lucros da produção cafeeira. Felix ficou surpreendido com o município desenvolvido, Guisard viu uma mina de ouro na cidade. Já havia toda uma infra-estrutura para a instalação de uma indústria: mão de obra ociosa, vias de comunicação, proximidade com os grandes centros urbanos brasileiros, produção alimentícia variada e poucos empreendedores audaciosos. O jovem gerente então decidiu criar a sua própria fábrica.
Começou a industrialização com caldeiras, mais depois trouxe um eletricista britânico para a construção da usina hidrelétrica em Redenção da Serra, um projeto audacioso e que todos duvidavam que daria certo. Guisard acreditou e conseguiu provar o quanto a geração de energia foi importante para a fábrica e para a região.
Felix Guisard foi pioneiro da industrialização do Vale do Paraíba na primeira metade do século XX, ao fundar a Companhia Taubaté Industrial (CTI) em 4 de maio de 1891 para a produção de meias e camisas, tecidos de algodão. A empresa cresceu muito em capital.
Dedicou-se também as obras sociais, criando condições cada vez melhores aos funcionários da fabrica. Construiu casas, grupo escolares e também instituições de lazer e esportes como a colônia de férias em Ubatuba e um estádio de esportes. Custeou a construção do Asilo de Mendigo s e até hoje é lembrado por esses benefícios trabalhistas.
Felix Guisard introduziu a mulher no mercado de trabalho insdustrial.Foi também pioneiro da educação para o trabalho, ao criar em 1900 a Sociedade para o Ensino Industrial de Taubaté, (agora denominada Escola SENAI Félix Guisard), com a criação de cursos para explicação de: Direito Comercial, Geografia Comercial, Usos e Costumes Comerciais e Escrituração Mercantil.
Além de empresário, Guisard também foi vereador e prefeito de Taubaté. Era considerado uma das pessoa mais influentes da cidade e recebia, com freqüência, visitas ilustres em seu palacete, na Avenida Tiradentes. Mas não deixava de ser receptivo também com os operários da fábrica: dos mestres aos auxiliares conhecia cada um pelo nome.
Ele foi um dos mais importantes empresários do setor têxtil brasileiro no início do século XX e, em Taubaté, foi responsável por uma verdadeira transformação da economia, da política e da sociedade local.
Inspirador da criação da Associação Comercial de Taubaté (ACIT), reuniu 132 pessoas que tinham interesse industrial para criarem um grupo. Um mineiro de descendência francesa e origem pobre, um tecelão, um empresário, um mestre, um aprendiz, um visionário, um líder, um capitalista... Felix Guisard, o principal fundador da Companhia Taubaté Industrial (CTI), pode ser descrito de muitas e diferentes maneiras.Com tantas obras e empreendimentos feitos para povo e pela cidade, não é de se estranhar que em seu falecimento, em 1942, Taubaté em peso tenha comparecido ao seu velório (70% da população local estava presente) e que até hoje muitos digam que ele foi seu segundo fundador.

O ciclo do Café e o Histórico de Industrialização em Taubaté

A partir da primeira metade do século XIX, o Vale do Paraíba experimentou o surto de progresso com a chegada do café, produto que por mais de cem anos seria a base da economia não apenas regional, mas de todo o Brasil.
Na região vale – paraibana, numerosas fazendas dedicaram-se à monocultura do café. Só em Taubaté eram mais de 80.
O café, produzido em grandes quantidades em todo o Vale do Paraíba, caracterizou essa região como a região mais rica e produtiva do Brasil.
A concentração de grandes fortunas constituídas a partir da produção e comércio do café deu a Taubaté um grande impulso de progresso, nunca vistos até então.
Nesse período, Taubaté e toda a região vale - paraibana adquiriram grande prestígio por sua situação econômica confortável, que proporcionava a seus moradores uma qualidade de vida superior à média do País naquela época.
Em fevereiro de 1906, Taubaté sediou um importante encontro dos governadores dos três maiores produtores de café no Brasil, os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que tinha como propósito se criar uma “Caixa de Conversação” para maior valorização do café.
Foi um importante acontecimento para a história local, o que comprovava a posição de destaque que Taubaté desfrutava como a cidade de maior projeção no Vale do Paraíba.

 
Histórico da Industrialização em Taubaté

O declínio acentuado na produção do café nas primeiras décadas do século XX provocou uma necessidade de mudança na atividade econômica de todo o Vale do Paraíba.
Com a decadência do café, muitos fazendeiros falidos tiveram de vender suas propriedades, assim, a atividade econômica antes concentrada integralmente na monocultura do café agora se tornava diversificada.
As duas primeiras indústrias de Taubaté foram a Companhia de Gás e Óleos Minerais de Taubaté (1833) e a companhia Taubaté Industrial - C.T.I. (1891), sendo que esta última absorveu em seu quadro de funcionários grande parte dos imigrantes e antigos moradores da zona rural, que vieram para a cidade após a decadência do café.
Além das duas empresas pioneiras em Taubaté, outras de menor porte se juntariam a elas durante as primeiras décadas do século XX: as Indústrias Reunidas Vera Cruz, em 1923 (tintas); a Companhia Fabril de Juta, em 1927 (sacaria); a Corozita S.A., em 1935 (botões) entre outras.
Vários fatores contribuíram para um maior incentivo à industrialização em Taubaté, como a disponibilidade de mão-de-obra barata e especializada; as facilidades de comunicação entre São Paulo e Rio de Janeiro, pela estrada de Ferro Central do Brasil, e a rodovia São Paulo - Rio de Janeiro, ambas interligando cidades vale - paraibanas.
Atualmente, Taubaté não é mais o principal município industrial do Vale do Paraíba; porém, conserva sua posição de destaque como um importante centro industrial da região.